segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Sugestões de Aulas

Tema: Ética/ Respeito Mútuo

Fonte de Pesquisa: Portal do Professor.

Bullying não é brincadeira!

Dados da Aula:

O que o aluno poderá aprender com esta aula:
-Adotar atitudes de respeito com o próximo.
- Perceber a importância de ter um bom convívio social, de conhecer valores e regras.

A aula pretende esclarecer:
O que significa bullying.
De que maneiras o bullying pode acontecer na escola.
Quais são as conseqüências de quem pratica e de quem sofre bullying na escola.
Como colaborar com a escola para que este problema seja superado.

Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
O professor pode ter trabalhado previamente questões relativas à violência no mundo, guerras no mundo. Porque elas acontecem? Demonstrando que pequenas guerras ocorrem também em nosso cotidiano, e que muitas vezes estão relacionadas à nossa atitude perante a sociedade.

Estratégias e recursos da aula

Para contextualizar o assunto, o professor (a) poderá elaborar previamente pequenas cenas que expressem ações de bullying na escola. Na forma de dramatização, os alunos separados em grupos, terão que representar para toda a turma as cenas descritas pelo professor (a). Neste momento não há necessidade de apresentar o conceito "bullyng" ainda, pois o objetivo é promover uma discussão e reflexão acerca dos atos de violência, humilhação e perseguição ocorridas no cotidiano escolar.

Após as apresentações, o professor (a) poderá levantar alguns questionamentos:
• Essas atitudes são comuns em nossa escola?
• Alguém já presenciou alguma cena como essa, seja em sala de aula, no pátio, ou no recreio?
• Como isso aconteceu?
• Alguém já foi vítima de ações como está em nossa escola?

A partir deste momento o professor (a) poderá apresentar o termo BULLYING. Explicando o significado deste termo. Segue sugestão de conceituação da palavra:

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/como-lidar-brincadeiras-431324.shtml
Para significar o conceito de Bullying o professor (a) poderá criar uma tabela no quadro negro, evidenciando todas as palavras que representam o termo Bullying:

Poderá solicitar ainda que os alunos completem essa tabela sugerindo termos que eles acreditam representar bullying na escola.
Neste momento outras questionamentos devem ser elaborados sobre Bullying, o professor poderá previamente apontar algumas questões, mas é importante que os alunos também participem da construção destas questões que deverão ser trabalhadas na instrumentalização. Abaixo algumas sugestões:
• O que significa Bullying?
• O que significa ser vítima de bullying?
• O que significa ser agressor (aquele que pratica bullying)?
• O que significa ser testemunha do bullying?
• Quais os tipos de bullying existentes na escola?
• O que fazer para não ser vítima desse tipo de violência?
• Como ajudar meus colegas e minha escola a superar este problema?

A instrumentalização é o caminho pelo qual o conteúdo sistematizado é posto à disposição dos alunos para que o assimilem e o recriem e, ao incorporá-lo, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional (Gasparin, 2007, p.53).
O material “Cartilha sobre Bullying” poderá ser reproduzido e trabalhado com os alunos. O professor fará leitura com todo o grupo e poderá explicar cada situação.
Material disponível em: http://www.observatoriodainfancia.com.br/IMG/pdf/doc-197.pdf

O professor (a) apresentará para a turma imagens que representam bullying na escola (sugerimos utilizar projetor multimídia):

Solicitar que cada aluno selecione uma figura (um caso de bullying) e construa um texto ilustrando aquela situação. Esta atividade possibilitará ao professor identificar como cada aluno compreende o assunto em questão.

Sugerimos que os alunos, divididos em grupos, criem cartazes que ilustrem as situações de bullying na escola. Bem como, frases que retratam o tema. Cada grupo poderá ilustrar uma situação, seja de vítima, do agressor, testemunha, etc. Esses cartazes poderão ficar em exposição em sala de aula, ou espalhados por toda a escola.

A prática social final pretende evidenciar uma nova postura do aluno diante a situação a qual se depara. Neste caso, sugerimos que seja elaborado com a turma um plano de ação que especifique, com base no conteúdo trabalhado, o que cada aluno, ou grupos de alunos, fará em sua prática diária, em seu cotidiano. É um compromisso assumido pelo aluno, que poderá ocorrer dentro da própria escola, como também em casa com seus colegas e vizinhos.

Esta aula está baseada na proposta didática elaborada pelo professor João Luiz Gasparin (UEM) em seu livro: Uma didática para a pedagogia hist órico-crítica.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedago gia Histórico-Crític a. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.

Cartilha Bullying disponível em: http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=19
Recursos Complementares
Vídeo sobre Bullying: http://www.youtube.com/watch?v=mGbmqdGeokM
Webquest: http://www.webquestbrasil.org/criador/webquest/soporte_izquierda_w.php?id_actividad=1717&id_pagina=1

Avaliação

Sugerimos alguns critérios norteadores para a avaliação:

• Participação nas discussões e reflexões a partir das questões norteadoras (oralidade);
• Capricho, criatividade e ligação com os conceitos trabalhos durante a aula para elaboração do texto, que poderá ser descritivo ou narrativo (uma situação real ou fictícia);
• Trabalho colaborativo na criação dos cartazes, sugestão de idéias, criatividade e integração com o grupo;
• Participação efetiva na construção do plano de ação, sugerindo ao menos uma situação concreta a ser realizada por ele.


BRINCADEIRA ENTRE COLEGAS TEM LIMITE?
Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula:

1. Discutir sobre a importância do respeito mútuo para a convivência grupal.
2. Identificar brincadeiras realizadas pelos alunos em que os limites não são respeitados.
3. Analisar as possíveis reações advindas das brincadeiras desrespeitosas vivenciadas no cotidiano escolar.
4. Sugerir alternativas para situações que provocam desentendimentos na convivência grupal.

Duração das atividades
Duas aulas de 50 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É condição essencial que o professor tenha promovido o debate com os alunos sobre o tema “LIMITE”, incluindo nessa discussão a importância do “SIM” e do “NÃO”. Sugerimos como referência as aulas intituladas: “APRENDENDO A PENSAR SOBRE LIMITE” e “SIM E NÃO CONVIVEM EM CADA AÇÃO”, para subsidiar a aula proposta.
Estratégias e recursos da aula
1º Momento: O professor inicia a aula partindo do próprio título: BRINCADEIRA ENTRE COLEGAS TEM LIMITE? Para saber o que pensam os alunos sobre esta questão. Ao ouvir as opiniões dos alunos, o professor amplia a discussão, formulando outras perguntas, tais como: O que vocês acham que significa a expressão: “A brincadeira passou do limite!”; Já vivenciaram situações em que certas brincadeiras passaram do limite? Como reagiram? Como lidaram com elas? Brincaram com algum colega que considerou sua atitude fora do limite?
2º Momento: Em pequenos grupos, os alunos deverão ler e discutir o texto distribuído pelo professor: FIQUE FORA DESSA!
Cláudio Fragata
As gracinhas que rolam na escola também podem chatear os colegas. São coisas como puxões no cabelo, empurrões, tapinhas e cutucadas que, quando dirigidos sempre à mesma pessoa, se transformam em marcação e perturbam qualquer um.
Para descobrir se uma brincadeira é legal e não vai chatear ninguém, basta você se perguntar se gostaria de ser tratado da mesma maneira. Simples, não é?
Sempre que algum colega da escola ou mesmo amigo da sua rua for alvo de gozações maldosas, experimente fazer a mesma pergunta para quem estiver perturbando. E não vale dizer que você entra na brincadeira só para que não sobre para o seu lado.
Existe uma porção de outros jeitos de brincar com a turma sem que isso ofenda ou magoe alguém. É só não confundir alegria com falta de respeito.
A partir do texto, os alunos deverão relatar situações vividas por eles na escola, em que as brincadeiras estão passando do limite, provocando brigas, desentendimentos, falta de respeito, tristeza... Dentre as situações lembradas por eles, cada grupo deverá escolher uma para ser dramatizada para toda a turma.
3º Momento: Dramatização das situações escolhidas por cada grupo.
4º Momento: A partir do conteúdo apresentado nas discussões e dramatizações, o professor deverá propor aos alunos que façam sugestões sobre outros modos de se relacionarem nas brincadeiras, para que prevaleça o respeito mútuo, a alegria e o prazer de conviver em grupo. Estas sugestões deverão ser registradas pelo professor e retomadas sempre que necessário, no sentido de orientar as condutas no espaço escolar.
Recursos Complementares
Sugestão de leitura complementar para o professor referente ao seu papel de autoridade:
BIZ, Manuela. Nem ditadura nem anarquia. Revista Nova Escola. Set, 2007.
Professor, você poderá localizar este artigo no sítio:
http://nteitaperuna.blogspot.com/2007/09/nem-ditadura-nem-anarquia.html

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica. Cabe ao professor fortalecer o seu papel de autoridade, repensando a forma como tem lidado com as situações de conflito entre os alunos.
Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nas atividades propostas. Em que esta aula contribuiu para repensar como estou me relacionando com meus colegas na escola e se tenho feito ou participado de brincadeiras sem limites.
Avaliação dos alunos pelo professor: Envolvimento e participação dos alunos nas discussões, produções e dramatização. Respeito aos momentos de fala e escuta e às opiniões dos colegas. Capacidade de fazer escolhas, de sugerir alternativas de ação para orientar as condutas da turma, com base em princípios éticos.