sábado, 2 de maio de 2009

Dicionário de Libras
Encontrei este site na NET e não poderia deixar de colocar aqui!
O mundo está cada vez mais aberto à inclusão social de deficientes através da internet e da educação.
No site
Acessibikidade Brasil há muitas coisas para essa
inclusão com destaque para o
Dicionário de Língua Brasileira de Sinais(LIBRAS).(http://www.acessobrasil.org.br/libras/)
para deficientes auditivos mas que pode ser consultado também por professores para atuar em classes especiais
O site contém:
1) Ordem alfabética: escolha a letra e a palavra desejada, a seguir será mostrada a acepção da palavra, um exemplo em uma frase, um exemplo em LIBRAS, um pequeno vídeo com uma pessoa fazendo o sinal das mãos em questão, a classe gramatical da palavra e a origem.
2) Assunto: escolha o assunto, a palavra desejada, e as mesmas descrições apresentadas por ordem alfabética ficarão disponíveis na tela para consulta e aprendizado.
3) Sinais da Mão: escolha um dos 73 sinais mostrados na tela e veja uma lista de palavras para as quais o mesmo sinal é utilizado, pois, dependendo da circunstância, o significado do sinal muda

Parabéns ao blog Caça-Links pela divulgação desta ferramenta
* Copilação extraida do site:http://milenecristina.wordpress.com/2008/03/18/dicionario-de-libras-linguagem-de-sinais/

LEIS ESPECÍFICAS DE INCLUSÃO ESCOLAR PARA OS DISLÉXICOS.


Lei n.º 12.524, de 2 de Janeiro de 2007.Legislação de apoio para atendimento ao disléxico LDB 9.394/96 Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (ECA)Deliberação CEE nº 11/96 Indicação CEE nº 5/98, de 15/4/98Parecer CEE nº 451/98 - 30/7/98 Parecer CNE/CEB nº 17/2001Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001
Postado por DIS.LEXICOS@IBA_SEUS_DIREITOS.

Então, como diagnosticar a dislexia?

Diagnóstico:
Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia. Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais.Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve-se procurar ajuda especializada.Uma equipe multidisciplinar formada por: Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista, Otorrinolaringologista e outros, conforme o caso.A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO DIFERENCIAL MULTIDISCIPLINAR.

Professores pedem socorro!!



Os profissionais da área de saúde têm recebido em seu consultório um número cada vez maior de crianças em idade escolar com queixas de ordem comportamental ou de aprendizagem. São crianças desatentas ou agitadas demais, deixando quem vive ao seu lado completamente desorientado.

Um dos profissionais que deve ser visto como aliado dos pais na busca de melhores condições para estas crianças muitas vezes é pouco reconhecido e quase sempre mal interpretado. Este profissional é o professor. Sabemos que hoje, segundo dados do Ministério da Educação, quase 20% dos brasileiros com idade entre 15 e 19 anos são considerados analfabetos. Dados que preocupam, pois o Brasil tem o sétimo maior contingente de analfabetos do planeta, o que representa 12% da sua população. (UNESCO, 2005).

O que será que está acontecendo? As escolas estão cada vez mais preocupadas com o destino destas crianças e jovens, que saem sem o mínimo necessário para encarar a realidade fora de seus portões.

Agressividade e falta de respeito entre professores e alunos, famílias em transformação e uma impossibilidade de agir, visto que os alunos detêm todos os direitos, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Os educadores tentam fazer a sua parte, alertando os pais e responsáveis, que na maioria das vezes não aceita que seu filho tenha alguma dificuldade, colocando a culpa na escola ou no sistema. Com isto o problema acaba se estabelecendo, ficando mais difícil de ser resolvido.

Desde muito cedo já se percebe quando a criança apresenta algum tipo de dificuldade. Ler e escrever são coisas tão naturais quanto falar e caminhar. Quando isto não acontece algo está errado e necessita de uma investigação mais aprofundada. O professor pode observar, mas sozinho não consegue dar conta, necessitando recorrer a outros profissionais.Se a criança apresenta dificuldades de visão existe necessidade de fazer encaminhamento para um médico especialista. Porque isto não acontece quando a criança não consegue aprender? O professor fica com a criança uma parte do dia e com isto consegue observar muitas questões como: socialização, habilidades motoras, aprendizagem, conduta, dificuldades na fala, audição e muitas outras. O professor consegue detectar os problemas, mas não tem o poder de cura. Ora, a criança necessita de uma equipe multidisciplinar, trabalhando em conjunto para conseguir minimizar os problemas e avançar para um desfecho feliz.Mas, o que acontece na maioria das vezes é a busca de culpados, para algo que ninguém tem culpa. O aprendizado não tem fim, mas a base dele está na infância e deve ser tratado o quanto antes.

Leila BambinoPedagoga/Psicopedagoga-clínica

Mamãe é Down


Há no mundo cerca de 30 casos documentados de mulheres com a síndrome que deram à luz. Uma delas é Maria Gabriela, mulher de Fábio e mãe da pequena Valentina

SOLANGE AZEVEDO (TEXTO) E ROGÉRIO ALBUQUERQUE (FOTOS), DE SOCORRO (SP)


Tio, a barriga da Gabriela está dando socos. ”Foi assim, no meio de um bate-papo inocente, que o estudante Fábio Marchete de Moraes, de 28 anos, deixou escapar que ele e a mulher brincavam de “examinar” o ventre dela. Fábio não imaginava que as pancadinhas partiam de uma criança em gestação.
Maria Gabriela Andrade Demate, a dona da barriga, também de 28 anos, não fazia idéia de que estava grávida. Embora estivessem juntos havia três anos, dividindo o mesmo teto e a mesma cama, Fábio e Gabriela acreditavam que o sexo entre eles fosse proibido. Seus pais nunca tinham dito, de maneira explícita, que permitiam esse tipo de intimidade.
Gabriela tem síndrome de Down. Fábio é deficiente intelectual. Foi por desconfiar do abdome saliente de Gabriela que o amigo de Fábio procurou a mãe da jovem. “Os dois vêm a minha choperia quase todos os dias e me chamam de tio”, diz Vlademir Cypriano. “Eles me contam coisas que não falam para mais ninguém.”
Um teste de farmácia, comprado às pressas, não foi suficiente para eliminar a suspeita. “Mesmo vendo as duas listrinhas do exame, não acreditava que a minha filha estivesse grávida”, afirma Laurinda Ferreira de Andrade. “Levei Gabriela a três ginecologistas e nenhum deu certeza de que ela pudesse ter um bebê. Percebi que estava ficando mais gordinha. Mas achei que fosse por comer demais”.
A gestação avançada, descoberta aos seis meses, gerou pânico e encheu a família de dúvidas. Até o nascimento prematuro de Valentina, transcorreram cerca de 60 dias. “Foram os mais longos da minha vida”, diz Laurinda. “Minha filha não tinha feito o pré-natal desde o início, como é recomendado. Por causa da síndrome de Down, ela poderia ter problemas cardíacos. A gravidez era de risco”.
Apesar de o processo de inclusão dos deficientes na sociedade estar distante da perfeição, Gabriela representa uma geração que tem desbravado caminhos. Quando ela nasceu, em 1980, não era comum avistar crianças Downs nos arredores de Socorro – município paulista de 33 mil habitantes fincado na divisa com Minas Gerais, onde Gabriela cresceu – nem pelas ruas de grande parte das cidades brasileiras. “Na hora do parto, perguntei ao médico: ‘Doutor, a minha filha é perfeita?’”, diz Laurinda. “Ele me respondeu: ‘O que é ser perfeita? É ter braços? Pernas? Então ela é perfeita’”.
Embora desconfiassem do diagnóstico, nenhum profissional do hospital revelou à família a deficiência de Gabriela. Afirmaram apenas que ela tinha algum “problema genético”. Ao deixar a maternidade, Laurinda procurou ajuda. “Foi um choque descobrir que a minha filha era Down. O médico me contou da pior forma possível. Disse que ela ia ter um monte de doenças, ter problemas cardíacos e ia morrer. Até que uma amiga me alertou que eu teria de escolher entre fechá-la dentro de casa ou abri-la para o mundo.
Vesti a Gabriela com a melhor roupa e saí.” A desinformação – que em parte se deve aos próprios profissionais de saúde – perpetua um mito que a ciência já derrubou. É raro, mas mulheres Downs podem engravidar. “No mundo todo, há apenas cerca de 30 casos documentados de mulheres Downs que tiveram filhos”, diz Siegfried M. Pueschel, geneticista do Rhode Island Hospital, nos Estados Unidos, um dos maiores estudiosos da síndrome. Os homens são quase sempre estéreis. Na literatura médica, há só três casos descritos de pais Downs. Com as mulheres é diferente. “Um terço delas é fértil.
Um terço ovula irregularmente. E um terço não ovula”, afirma o geneticista Juan Llerena Junior, do Instituto Fernandes Figueira, uma unidade da Fiocruz. “Hoje, os jovens que têm a síndrome estão mais expostos à vida social e ao sexo. Muitos deles trabalham, têm amigos, saem para se divertir. Antes não era assim. Eles ficavam mais reclusos”, diz Pueschel.
A postura positiva de Laurinda, mãe de Gabriela, foi determinante no desenvolvimento da filha. Gabriela deu os primeiros passos sozinha aos 2 anos e 8 meses. Na infância, tinha medo de água e de andar de bicicleta. Afogava-se na piscina, mas pulava de novo até aprender a nadar. Ao andar de bicicleta, caía. Ralava as pernas. Subia de volta e pedalava. Apesar dos hematomas que ganhava nas aulas de judô, lutou para chegar à quarta faixa. Gabriela resistiu aos golpes – e revidou –, a ponto de pendurar uma medalha no peito. Dançou balé. Foi rainha de bateria de escola de samba e tocou tamborim numa ala dominada por homens. Gabriela fica indignada por não dirigir. “Se todo mundo pode, por que eu não posso?”, diz. Em Socorro, cidade do interior paulista onde vive, ela é mais popular que o prefeito.
Todo mundo conhece um pouco de sua história. Gabriela cresceu longe do pai, aprendendo com a mãe e os dois irmãos a não se conformar. “Um deficiente não rende se for poupado. Teria sido mais confortável ser uma mãe superprotetora. Mas eu decidi criar minha filha para o mundo”, afirma Laurinda. Até se descobrir grávida, Gabriela não parava quieta. Fazia aulas de equitação e treinava musculação. Foi na adolescência que ela começou a demonstrar interesse por meninos. Teve permissão para namorar. Para a mãe, um relacionamento estável e às vistas da família poderia afastá-la de eventuais aproveitadores. O primeiro eleito de Gabriela foi Eric, um colega Down da Apae. O namoro correu bem durante anos. Até que Fábio, um amigo de infância que voltou a freqüentar a instituição, embaralhou a cabeça dela. Gabriela o paquerou. Ele resistiu. Gabriela insistiu. Fábio cedeu. Durante dois meses, Gabriela levou os dois namorados em banho-maria. O triângulo amoroso terminou quando Laurinda exigiu que a filha tomasse uma decisão. A opção dela por Fábio fez Eric virar uma fera. Os dois rapazes chegaram a se pegar numa festa de aniversário. Fábio ainda sente ciúme quando Gabriela encontra antigos colegas da Apae. Eric faz cara feia quando cruza o rival.
Em pouco tempo, Fábio e Gabriela estariam morando juntos. Não foi nada cuidadosamente planejado. O casal tinha dois quartos montados. Um na casa da mãe dele, a oficial de Justiça Benedita Aparecida Marchete, no centro de Socorro. Outro no sítio de Laurinda. Os 5 quilômetros que separavam as duas residências se mostraram distantes demais para os namorados. “Gabriela trouxe suas coisas aos poucos”, diz Benedita. “Um dia vinha dormir em minha casa e deixava algumas peças de roupa para trás. No dia seguinte, trazia mais. Ela foi ficando”. As famílias de Fábio e Gabriela acharam prudente não separar o casal. Laurinda foi criticada. Mexeriqueiros da cidade comentavam que ela havia “largado” a filha. Alheios ao que os outros diziam, Fábio e Gabriela se tornavam mais e mais cúmplices.
Ela faz questão de cuidar da saúde dele. Fica brava se a sogra tenta se antecipar e dar o anticonvulsivo diário para o filho. É Gabriela quem escolhe as roupas, faz a barba e lava os cabelos negros de Fábio. Ele não deixa por menos. Os 4 graus de hipermetropia fizeram Gabriela tão dependente de óculos que ela não os tirava do rosto nem para dormir – e não permitia que ninguém tivesse essa liberdade. Fábio contornou a mania. Todas as noites, espera Gabriela pegar no sono para tirar os óculos de seu rosto e soltar seus cabelos longos, lisos e loiros. Só depois ele adormece. A chegada de Valentina, hoje com 5 meses, mudou a rotina de toda a família de Gabriela. O tio Frederico, estudante de Artes Cênicas na mineira Ouro Preto, visita Socorro com mais freqüência. Outro tio, Júnior, um dentista cheio de pacientes nas redondezas, costuma abrir espaço na agenda para zelar pela sobrinha. A avó Laurinda passou a viver com a neta. Deixou para trás um confortável sítio para morar a 70 metros da casa da filha e do genro. Tudo para que Valentina cresça junto dos pais. Apesar de viverem com a mãe dele, Gabriela e Fábio não passam um dia longe da menina. Sob a supervisão da avó Laurinda, Gabriela dá mamadeira, troca fraldas, brinca e cuida de Valentina. Fábio não costuma pegar a filha no colo porque ainda tem receio de derrubá-la. No bolso, carrega todo orgulhoso um celular com a foto de Valentina. “Ela vai aprender a chamar o meu nome”, diz. Fábio nasceu de cesariana. Dois dias depois, começou a apresentar problemas respiratórios. Passou uma semana na incubadora. “O neuropediatra disse que ele deve ter tido uma queda abrupta de açúcar ou cálcio. Como não conseguia respirar, o lado esquerdo do cérebro foi afetado”, afirma Benedita. Fábio começou a andar depois dos 2 anos. Tem problemas motores e na fala. Sua dificuldade com as palavras (somada ao descaso de uma funcionária do cartório de Socorro) atrasou quase três meses o registro do nascimento de Valentina. Fábio não conseguia pronunciar seu endereço e o nome completo da menina: Valentina Andrade Demate e Marchete Moraes. O caso precisou parar na Justiça para que Valentina tivesse o nome do pai e da mãe na certidão. Como Fábio não sabe escrever, Gabriela assinou o documento. Valentina não tem síndrome de Down. Segundo Laurinda, os médicos também descartaram a hipótese de a menina ter herdado as características de Fábio, já que a deficiência dele não teria origem genética. “A probabilidade de uma mulher Down gerar um filho com a síndrome é de 50%”, diz o pediatra Zan Mustacchi, responsável pelo Departamento de Genética Clínica do Hospital Infantil Darcy Vargas, em São Paulo. Pelo menos metade dos embriões Downs não chega a nascer. Terminam em abortos espontâneos. Estima-se que sul-americanas têm, em média, um bebê Down para cada 600 nascidos vivos. Grande parte do risco está relacionada à idade materna e é maior no início e no final da vida reprodutiva. “Sempre se falou sobre a ‘culpa’ da mulher. Hoje, sabemos que em 20% dos indivíduos Downs o material cromossômico a mais veio do pai, não da mãe”, diz Mustacchi.
Esclarecer os mitos sobre a síndrome traz benefícios à sociedade. Há cinco décadas, os Downs raramente chegavam à idade adulta. Problemas cardíacos congênitos que afetam quase metade deles e não eram diagnosticados, aliados à baixa imunidade não tratada, antecipavam-lhes a morte. Fatores como assistência médica mais eficaz e específica e maior inserção social contribuíram para que a expectativa de vida saltasse para 56 anos, em média. No Brasil, pelo menos 300 mil crianças, adolescentes e adultos têm a síndrome. Mais de 5 mil bebês Down nascem no país a cada ano.http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI11982-
DISLÉXICO NA SALA DE AULA
Lidando com um aluno disléxico, o professor deve ter conhecimento e sensibilidade. Algumas estratégias podem usadas para facilitar o aprendizado do aluno disléxico:
•uso frequente de material concreto: relógio digital, calculadora, gravador, Material Curisineire e Material Dourado;
•confecção do próprio material para alfabetização, como desenhar, montar uma cartilha;
•uso de gravuras, fotografias (a imagem é essencial para sua aprendizagem);
•folhas quadriculadas para matemática;
•máscara para leitura de texto;
•letras com várias texturas;
•fazer revisões freqüentemente;
•evitar ou dar mais tempo para que copie do quadro, pois isso é sempre um problema;
•para ler palavras longas, ensinar a separá-las com uma linha a lápis;
•não forçar a modificar sua escrita, pois ela sempre acha sua letra horrível e não gosta de vê-la no papel. A modulação da caligrafia é um processo longo;
•dar menos dever de casa e avaliar a necessidade e aproveitamento deste;
•dar um tempo maior para realizar as avaliações escritas. Uma tarefa em que a criança não disléxica leva 20 minutos para realizar, a disléxica pode levar duas horas;
•sempre que possível , a criança deve ser encorajada a repetir o que lhe foi dito para fazer, isto inclui mensagens. Sua própria voz é de muita ajuda para melhorar a memória;
•usar sempre uma linguagem clara e simples nas avaliações orais e principalmente nas escritas; •uma língua estrangeira é muito difícil para eles;
. fazer suas avaliações sempre em termos de trabalhos e pesquisas;
•a criança disléxica deve sentar-se próxima à professora, de modo que a professora possa observá-la e encorajá-la a solicitar ajuda;
•não esperar que ela use corretamente e autonomamente um dicionário para verificar como é a escrita correta da palavra. A habilidade de uso de dicionário deve ser cuidadosamente ensinada; •evitar dar várias regras de escrita numa mesma semana. Por exemplo, os vários sons do "C" ou "G". Dar lista de palavras com uma mesma regra para a criança aprender, sendo uma a cada semana.A professora deve ter muita sensibilidade para que suas atitudes não diminuam a autoestima do aluno disléxico, já tão frágil. Algumas atitudes e comportamentos podem ser feitos para isso:
•evitar dizer que ela é lenta, preguiçosa ou compará-la aos outros alunos da classe;
•ela não deve ser forçada a ler em voz alta em classe a menos que demonstre desejo em fazê-lo;
•suas habilidades devem ser julgadas mais em sua respostas orais do que nas escritas;
•demonstrar paciência, compreensão e amizade durante todo o tempo;
•não riscar de vermelho seus erros ou colocar lembretes tipo: estude! precisa estudar mais! precisa melhorar!; procurar não dar suas notas em voz alta para toda classe, isso a humilha e a faz infeliz;
•não considerar as trocas na escrita como erro por falta de cuidado, tirando pontos de seu trabalho;
•procurar não reforçar sentimentos que minimizam sua autoestima. Nunca é tarde demais para ensinar uma criança a ler.
Toda criança precisa de apoio e paciência , e o aluno disléxico, precisa de mais compreensão com suas dificuldades e atenção individualizada sempre, por mais difícil que seja.
Educar é também prestar atenção, não para vigiar e acusar, mas para acompanhar e compreender.